[PRIMITIVE] WORLD FISH MONSTERS - FOTOS PÁG.2

joaoc escreveu:Que bom que gostou do bicho!

Fico aguardando as fotos para ver como o bicho está!

Abração!

Pode deixar comigo man...e domingão estou no pesqueiro...

Grande aquisição... os bichinhos do João são uns monstrinhos mesmo.
Muito feios.

Aguardando as fotos e sem dúvida, um videozinho depois dessa "Familia Addams" bonita!!!

Valeu meu amigo Emerson...Se for levar o filtro hoje, já vai poder ver as feras...hehehe

Aí Thiagão, você fala fala fala ......mas foto que é bom nada né amigo, estou roendo as unhas para ver essas feras cara...kkkkkk

Fotos na Página 2...Lepisosteus no topo e Polypterus abaixo...
Gostariam que me ajudasse a identificar meu lepis. Pois ainda acho que se trata do Gar Flórida, mais alguns disseram que não.


Os pulmões emparelhados da bichir.

Anatomia externa de Polypteridae: Bichir

Acho que é muito pequeno para esse tipo de identificação, não?

Lucas Duarte escreveu:Acho que é muito pequeno para esse tipo de identificação, não?

Sim, pois em alguns casos a risca some e da lugar e pintas...
E ai que achou dos monstrinhos...eu ainda não sei mexer nessa bendita câmera então não deu pra tirar umas fotos decentes...Deusculpa

SEGUNDA - 26/03/2013

Ontem a noite alimentei meus monstrinhos com tetra cichlid jumbo sticks, camarão congelado e filet de melusa...

Apagueis as luzes e foi me deitar...acordei pela manhã as tetra cichlid jumbo sticks o lepisosteus comeu tudo e alguns camarões que deixo pendurado pra exercitar o extinto dele.

Já as camarões que afundaram e algumas fatias de filet de melusa o Polypterus não aceitou bem.

João, qual alimentação diária e os horários você estava dando para o Endlis??

Fala Thiago, blz?

Vc chegou medir esse Poly? Quantos cm ele está?

Sobre o Leps, ficou meio difícil porque ele ainda está sem cor, deve ser a adaptação, mas em breve quando a "cor chegar" fica fácil de saber do que se trata!

Abração!

joaoc escreveu:Fala Thiago, blz?

Vc chegou medir esse Poly? Quantos cm ele está?

Sobre o Leps, ficou meio difícil porque ele ainda está sem cor, deve ser a adaptação, mas em breve quando a "cor chegar" fica fácil de saber do que se trata!

Abração!

Não medi, mais pelo meu pouco conhecimento levando em consideração do espaço do aquário ele deve estar com 25cm

A descoberta do gênero Polypterus

Em meados de maio de 1878, Napoleão Bonaparte planejou uma invasão ao Egito. Esta invasão não tinha objetivo claro; tudo indica que ele buscava glórias que possibilitariam um período de distanciamento de Paris, onde o mesmo sempre causava “aborrecimentos”. Com a justificativa de obter controle militar na região e gerar rivalidade com as colônias britânicas na região, especialmente a Índia, Napoleão avançou sobre o Egito e em uma batalha conhecida com a Batalha do Nilo, sua frota foi destruída e ele passou o resto do ano consolidando seu poder.

Nesta empreitada os fatos que mais se destacaram não foram questões políticas, estratégicas ou militares e sim os efeitos culturais e científicos que esta expedição trouxe à tona. A milhares de séculos o Egito sempre foi sinônimo de mistério. Sua abertura para os estrangeiros foi lenta, geralmente através de comerciantes e algum escritores gregos e romanos que por ventura realizavam relatos de fatos de alguma importância. Mas a real abertura se deu com Napoleão, que convidou 167 estudiosos e artistas que tinham a difícil missão de acompanhar a expedição e realizar a pesquisas, pinturas, poemas; enfim, mostrar Egito misterioso ao mundo.



Entre os convidados se encontrava um grande naturalista cujo nome era Geoffroy Saint-Hilaire(1). Quando pesquisava as margens do Nilo Geoffroy observou um peixe de beleza singular, nunca tinha visto algo tão misterioso e belo. Este peixe tinha o corpo alongado , sua coloração era esverdeada possuía varias espinhas em suas costas e sua cabeça possuía placas ósseas e seu corpo era duro e revestido de escamas com aparência de placas que lhe proporcionava uma aparência pré-histórica. Ele nomeou este peixe com o nome de POLYPTERUS(2) (Poli = Muitas + Pterus = Asas, Nadadeiras). O polypterus referido acima é o Polypterus bichir ou polypterus do Nilo, eles habitam os rios ao redor do Saaha, como o Rio Nilo, Rio Niger e Rio Senegal.Possuem algumas subespécies sendo a mais comum o Lapradei Sua cor varia do bege acinzentado a tons esverdeados possibilitando o mimetismo.



Em 1802 em uma conferencia na França o gênero Polypterus foi sugerido e aceito para a nova espécie. Mas a espécie já era conhecida no Egito a muito tempo. Segundo alguns relatos não oficiais este peixe era reverenciado desde a época dos faraós.

Nesta viagem, a expedição descobriu muitas novas espécies e Geoffroy trouxe uma quantidade imensa de materias fossilizados, gatos, aves e alguns peixes interessantes. Realizou várias descobertas importantes junto com Curvier(3). Georges Cuvier ainda emprestou seu nome a nosso querido Polypterus senegalus que é tão difundido pelo mundo. Após esta expedição outras vieram e já no final do século 19 início do século 20 muitas espécies já haviam sido catalogadas graças ao trabalho de pesquisadores como Georges A. Boulenger, Albert CLG Günther e Franz Steindachner, que, respectivamente, realizaram a descoberta de 640, 119 e 53 novas espécies.

Segundo Geoffroy “Cada dor, cada sofrimento que esta expedição me proporcionou valeu a pena se levar em conta o avanço científico e a descoberta de novas espécies que ela possibilitou”.

Notas
1- Étienne Geoffroy Saint-Hilaire (15 de Abril de 1779 — 19 de Junho de 1844) foi um naturalista francês. Ele é pai do zoólogo francês Isidore Geoffroy Saint-Hilaire..Naturalista francês, nascido em Étampes, Seine-et-Oise, próximo à Paris, considerado o fundador da teratologia, ramo da medicina que estuda as malformações congênitas. Após desistir da carreira eclesiástica, estudou ciências naturais.

2- Georges Cuvier, cujo verdadeiro nome era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier [1] (Montbéliard, 23 de Agosto de 1769 — Paris, 13 de Maio de 1832), foi um dos mais importantes naturalistas da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da História Natural.

Referencias
1- Geoffroy Saint-Hilaire, E. 1802 Description d'un nouveau genre de poisson, de l'ordre des abdominaux. Bull. Sci. Soc. Philom., Paris, 3(61):97-98.

2- http://www.landesmuseum.at/pdf_frei_rem ... 7-0443.pdf

3- Steindachner, F. 1869 Polypterus lapradei n.sp. und Polypterus senegalus Cuv. aus dem Senegal. Sber. Akad. Wiss. Wien 60(15):103-108.

Grande Thiagão, sempre com informaçõs valiosas.

Como Tirar Belas Fotos

01 – Profundidade de campo:

Visa definir qual objeto pertence ao plano central do foco (central não quer dizer que você tenha que centralizar o peixe na foto hein!, alias, componha sempre dando preferência pelas laterais, nunca pelo centro), o objetivo da sua fotografia, e quais objetos devem ser secundários. Objetos mais próximos (em primeiro plano) ficam mais nítidos que os demais (em segundo plano).

Resumindo, pegue seu peixe preferido e de maior atenção a ele na hora de tirar a foto. Essa profundidade de campo vem com uma abertura menor do diafragma, aqueles números f2.8, f4.8, f5.6, f6.2 que aparecem em qualquer visor de câmera. Quanto menor for a abertura, maior será sua profundidade de campo.
Para obtermos a máxima profundidade possível, é preciso trabalhar com a menor abertura possível do diafragma.

Quanto mais fechado o diafragma, menos luz temos entrando pela lente.

02 – Distância do objeto:

Dois motivos, primeiro, toda lente tem uma distância mínima de foco, 50 cm, 1m e por ai vai. Não adianta puxar o zoom no máximo e tentar tirar a foto sem respeitar essa distância, pois o ponto de foco da câmera pode errar na hora de focalizar e dar destaque à pedra e não ao seu lindo cascudo tigre do lado dela, ou simplesmente borrar tudo.

Por exemplo, se, em sua compacta digital ou slr, ou dslr, a distância focal da lente é de 15 cm e você quer preencher todo o quadro com seu peixe e ainda esta muito longe do objeto, recue 30 cm e “puxe” o objeto no zoom até o limite do zoom óptico (nas compactas, se ultrapassar os limites do zoom óptico e utilizar o zoom digital, pior ficará a nitidez do objeto da foto. Zoom digital “emula” zoom óptico – to bad) e bata a foto. Repita esse processo com bastante calma até achar o ponto certo e tirar a foto que você queria.

Segundo: o lado negativo de se trabalhar com aberturas maiores é que uma quantidade maior de luz adentra ao sensor da câmera, ou seja, qualquer movimento muito brusco acarreta borrões nas fotos. Vou falar mais sobre isso abaixo.

Quem possuir uma profissional, as lentes teleobjetivas ajudam um bocado. Ou alguns modelos de lentes 105-300mm,70-200mm etc você poderá ficar mais distante do aqua, gerando menos movimento e podendo “puxar” mais o zoom, sempre aguardando que o peixe fique o mais próximo do vidro possível para evitar também a distorção gerada pela água.

03 – Tipo de objeto:

Um Disco, por exemplo, tranqüilo, na boa. Já um Tretra Buenos Aires, rápido igual uma bala, o bicho nunca para! Na hora de fotografar seu aqua, o nível de paciência exigido vai depender do peixe que você quer fotografar.

Procure tirar suas fotos a noite! Acenda a luz do aquário e deixe todo o resto na mais completa escuridão, espere alguns minutos e comece a bater as fotos. Tente não ficar muito próximo do aqua para que os peixes não percebam sua movimentação. Ou fique alguns minutos sentado de frente ao aqua para que eles se “acostumem” com a sua forma se destacando na escuridão.

Evite o flash e bata as sempre em ângulos mais perpendiculares para evitar a distorção da perspectiva proporcionada pela superfície de vidro.

04 – Diafragma:

O diafragma, responsável pela profundidade de campo, define quanta luminosidade entrará pelo sensor para compor o objeto, quanto menor o número, maior a quantidade de luz. E maior será a paciência até tirar uma foto legal, pois os movimentos tendem a borrar o objeto, mas tem um limite de movimentação que pode ser tolerada, ai vai de equipo para equipo.

05 – Velocidade:

A velocidade pode ser representada por números como 20, 60, 125, 250 etc. É a divisão de 1 segundo sobre o valor. Esse será o tempo em que a luz será capturada pelo diafragma. Com boa luminosidade e sem ângulos diretos ao aqua, ou numa distância confortável, um peixe veloz, por exemplo, pode ser fotografado com f 5.6 sobre 1/125

Resumindo:

Ou você pode tirar a foto com uma abertura maior e um tempo de exposição menor ou com uma abertura menor e um tempo de exposição maior.

Sobre as compactas digitais:

A maioria das câmeras digitais de hoje possuem o recurso Macro, designado pela imagem da “florzinha”, basta selecionar o modo de foto, a opção de macro e respeitar a distância mínima da objetiva (lente).

Se sua câmera for daquelas compactas digitais, leia seu manual e saiba quais são suas vantagens e limitações, sabe aquele carrossel de opções com várias imagens onde você pode escolher fotos de velocidade, retratos, noite, retrato noite, paisagem? Pois bem, eles determinam pré-configurações de abertura, velocidade e até filtros para reproduzirem o efeito certo na fotografia. Porém, a maioria das pessoas não gosta de usá-las, pois as fotos não saem boas, tremidas etc. Isso é uma limitação do equipamento, por serem compactas, não da pra inserir um diafragma ou obturador potente, muitas dessas funções são interpretadas por sensores e um processador central de imagem, ou seja, o efeito é “emulado”, e tudo que é emulado é mais lento! Então tenha paciência com sua pequenina que os resultados vão ser obtidos.

Isso vai variar muito de câmera viu, nas Sony, por exemplo, com o modo manual, você pode definir a abertura, a velocidade e o iso.

Outros cenários:

Se você tentar fotografar com uma abertura do diafragma menor e uma velocidade maior, você terá pouca luz sendo processada pelo sensor, ai você poderá também definir um ISO (equivalente a uma maior sensibilidade à luz) maior. De 100 para 400, por exemplo. Porém, aumentar a sensibilidade do sensor pode provocar granulação na foto, ou seja, mais tempo no tripé, a menor movimentação possível e muita tentativa e erro.

Você pode usar um flash também, porém, com os flash embutidos você terá um problema com a superfície reflexiva do aqua, gerando clarões ou distorções. Ai você irá precisar daqueles flashes externos e posicionados indiretamente ao aqua.

Quanto mais luz indireta você tiver disponível melhor. Digo indireta, pois, como disse acima, o aquário em si deve estar bem iluminado, não a sala.


Mais algumas dicas*:

•Limpar bem os vidros, por dentro e por fora;

•Deixar a câmera armada no tripé à frente do aquário por 1 ou 2 horas antes da sessão de fotos, para que os peixes se acostumem.

•Usar roupas pretas ou escuras;

•Se possível, adaptar um escudo preto (feito de papel cartão preto), deixando apenas a lente passar por um orifício;

• É preciso ter uma iluminação bem mais forte (tenho usado uma luminária com lâmpada HQI), pois:

•A água age como um filtro de luz;

•Os peixes são sempre muito ariscos e rápidos e precisamos trabalhar quase sempre em altas velocidades de obturação e, na medida do possível, com a menor abertura de diafragma possível.

• Backgrounds escuros (preto, azul escuro ou cobalto) no aquário ajudam a melhorar as áreas de contraste e enfatizar a cor dos peixes e plantas.

•Obrigatoriamente o assunto deverá estar bem próximo ao vidro, pois a distância focal é mínima, além da milimétrica profundidade de campo;

•É essencial o uso de tripé, pois qualquer tremida será fatal;

•Por vezes é necessário o uso do controle remoto (ou timer de disparo), pois até o movimento do dedo acionando o disparador já prejudica o foco;

• Por fim, as três dicas mais importantes... Paciência! Paciência! Muita Paciência!

Em cada sessão de 3 a 4 horas, com uns 100 a 200 disparos, conseguimos apenas 3 ou 5 fotos boas e uma meia dúzia de fotos razoáveis... O resto pode deletar na câmera mesmo!

*Editado por Rodrigo Diniz e texto original de Alex Kawazaki.

Lucas Duarte escreveu:Grande Thiagão, sempre com informaçõs valiosas.

Valeu meu amigo...
Como disse nos primeiros post...esse tópico deixarei o mais completo possível

Imenso Gar


Link: Clique Aqui

Que monstro hein...o João tinha um desses não?

hehehehehehehe...com 300 libras, acho que era até pequeno pra ele

Sensacional os monstrinhos... percebe-se que o "fugitivo" do aquário do João está bem à vontade aí assim como o Lepsosteus.

Emerson Souza Santos escreveu:Sensacional os monstrinhos... percebe-se que o "fugitivo" do aquário do João está bem à vontade aí assim como o Lepsosteus.

Valeu meu amigo...Realmente posso notar que estão muito bem a vontade mesmo...

Show! queremos mais fotossss! vídeos e tudo mais que temos direito!

[]s

QUARTA - 27/03/2013

Bom, com exceção do Lepisosteus, Endlicheri e Cascudo estão recebendo alimento apenas a noite, pois como o aquário é perto de uma janela, fica bem claro e isso incomoda um pouco ele...

Então, por volta das 19:00 da noite, dou um pouco de Alcon Bottom Fish + Tetra Veggie Spirulina para o Cascudo e Filet Melusa + Camarão Congelado Turbinado com JBL Novo Bits. para Polypterus e Lepisosteus...

A festa durante a noite é enorme, e vai até as 8 da manhã...To amando os monstros e a cada dia aumenta mais a ansiedade em coloca-los num aquário maior.

Wladimyr escreveu:Show! queremos mais fotossss! vídeos e tudo mais que temos direito!

[]s

Pode deixar meu amigo...vou fazer um lindo vídeo aqui...E estou ajustando uma melhor maneira pra tirar belas fotos

E então Thiagão, como vai essa galera toda...?

Abraço.

Emerson Souza Santos escreveu:E então Thiagão, como vai essa galera toda...?

Abraço.

+1 na espectativa.

Promessa é dívida ein!

[]s

Caracas galera, to sumido né?? Pow perdoam é que a correria pra terminar a minha casa e os preparativos pra casamento está demais...Consumindo todo meu tempo.

A galera aqui está enormes e bem saudáveis...vou ver se posta algumas fotos atuais...grande abraço a todos