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A segurança dos carros nacionais vista do exterior
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A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Olá pessoal, tudo bem?
Eu, uma pessoa indignada com a situação do mercado automobilístico, venho lhes trazer uma notícia que li hoje uns dos principais motivos que levam aos carros serem vendidos a preços absurdos e com pouca qualidade. Se fiz algo que não está de acordo com as regras do fórum me informem por favor. Foi tirado de um site da qual visito praticamente diariamente. No fim do texto coloco a fonte.
A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Nós já sabemos que os carros feitos no Brasil ainda devem muito em termos de segurança, mas acredite, ainda há mais coisas obscuras a esse respeito. Uma matéria publicada pela Associated Press, reproduzida por alguns sites internacionais, revela a visão do exterior sobre a segurança e qualidade dos carros produzidos aqui e detalhes do que ocorre entre dentro das linhas de montagem.
O quarto maior mercado do mundo tem hoje produtos que estão 20 anos atrasados em relação aos similares americanos e europeus, por exemplo. Quem diz isso é a Latin NCAP. Aqui, os carros possuem estrutura mais fraca, mesmo com airbags, devido à redução no número de soldas ou na quantidade de energia gasta em cada ponto soldado.
Motivo? Redução nos custos de produção, visto que 20% do custo total da estrutura vêm da energia elétrica. Quanto menos energia, mais barato fica de fazer o carro. Aliás, devemos lembrar que apesar das inúmeras hidrelétricas e do potencial hídrico do país, o custo da eletricidade é muito maior em nosso país.
Dessa forma, com custo de produção menor, a lucratividade média de 10% está garantida. Lá fora, observam que nos EUA essa média é de 3% e a média global é de 5%. Isso sem contar que a maior parte dos veículos vendidos no país é de populares, que em muitos casos, oferecem airbag duplo e ABS como opcionais.
Eu, uma pessoa indignada com a situação do mercado automobilístico, venho lhes trazer uma notícia que li hoje uns dos principais motivos que levam aos carros serem vendidos a preços absurdos e com pouca qualidade. Se fiz algo que não está de acordo com as regras do fórum me informem por favor. Foi tirado de um site da qual visito praticamente diariamente. No fim do texto coloco a fonte.
A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Nós já sabemos que os carros feitos no Brasil ainda devem muito em termos de segurança, mas acredite, ainda há mais coisas obscuras a esse respeito. Uma matéria publicada pela Associated Press, reproduzida por alguns sites internacionais, revela a visão do exterior sobre a segurança e qualidade dos carros produzidos aqui e detalhes do que ocorre entre dentro das linhas de montagem.
O quarto maior mercado do mundo tem hoje produtos que estão 20 anos atrasados em relação aos similares americanos e europeus, por exemplo. Quem diz isso é a Latin NCAP. Aqui, os carros possuem estrutura mais fraca, mesmo com airbags, devido à redução no número de soldas ou na quantidade de energia gasta em cada ponto soldado.
Motivo? Redução nos custos de produção, visto que 20% do custo total da estrutura vêm da energia elétrica. Quanto menos energia, mais barato fica de fazer o carro. Aliás, devemos lembrar que apesar das inúmeras hidrelétricas e do potencial hídrico do país, o custo da eletricidade é muito maior em nosso país.
Dessa forma, com custo de produção menor, a lucratividade média de 10% está garantida. Lá fora, observam que nos EUA essa média é de 3% e a média global é de 5%. Isso sem contar que a maior parte dos veículos vendidos no país é de populares, que em muitos casos, oferecem airbag duplo e ABS como opcionais.
lanpenn- Pseudotropheus demasoni
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Idade : 25
Localização : Mococa, em algum lugar no nordeste do estado de São Paulo
Re: A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Governo e consumidores também são culpados
Nesse caso, o problema também não está apenas nos carros, mas no consumidor. A matéria observa que os compradores brasileiros não possuem um nível de exigência em termos de segurança comparável ao de americanos e europeus, por exemplo. Aqui, se valoriza mais rodas de liga leve e sistemas de áudio do que equipamentos essenciais para proteção à vida.
Além disso, o consumidor que sofre graves lesões em acidente no Brasil, não recorre à justiça para valer seus direitos, diferentemente do que ocorre nos EUA, por exemplo, fazendo no máximo um “BO”. Dessa forma, segundo um engenheiro automotivo, que preferiu anonimato, a montadora americana em que trabalhava tinha prazer em atender os consumidores de mercados emergentes, visto que seus carros mais baratos de fazer não exigiam grandes investimentos em segurança, já que até a lei não obrigava tal coisa.
O governo brasileiro se defende, dizendo que os carros feitos aqui são equivalentes aos europeus, por exemplo, mas reconhece que é preciso avançar em segurança depois de confrontado com dados do Latin NCAP. Só em 2014 os automóveis nacionais terão airbag duplo e ABS de série, itens tornados obrigatórios no exterior muito tempo atrás.
Além da lei branda, a União não possui um instituto para realizar tais testes, embora diga que estará analisando dados de entidades independentes. Aliás, o Latin NCAP é criticado pelas montadoras instaladas aqui, que alegam que seus carros atendem à lei e são equivalentes aos internacionais. Elas dizem que o Euro NCAP é mais exigente.
De fato, mas os testes de impacto frontais foram feitos no mesmo laboratório, com os mesmos técnicos e nos mesmos parâmetros, segundo o renomado instituto. Resultado? Modelos feitos aqui ganham de uma a três estrelas, enquanto o similar europeu vai de quatro a cinco estrelas. Mesmo modelos topo de linha não chegam a cinco estrelas aqui. Elas também alegam que seus carros são mais resistentes que os estrangeiros, a fim de suportar as duras condições das estradas brasileiras, que por sinal são péssimas, contribuindo ainda mais para elevar o número de acidentes.
Nesse caso, o problema também não está apenas nos carros, mas no consumidor. A matéria observa que os compradores brasileiros não possuem um nível de exigência em termos de segurança comparável ao de americanos e europeus, por exemplo. Aqui, se valoriza mais rodas de liga leve e sistemas de áudio do que equipamentos essenciais para proteção à vida.
Além disso, o consumidor que sofre graves lesões em acidente no Brasil, não recorre à justiça para valer seus direitos, diferentemente do que ocorre nos EUA, por exemplo, fazendo no máximo um “BO”. Dessa forma, segundo um engenheiro automotivo, que preferiu anonimato, a montadora americana em que trabalhava tinha prazer em atender os consumidores de mercados emergentes, visto que seus carros mais baratos de fazer não exigiam grandes investimentos em segurança, já que até a lei não obrigava tal coisa.
O governo brasileiro se defende, dizendo que os carros feitos aqui são equivalentes aos europeus, por exemplo, mas reconhece que é preciso avançar em segurança depois de confrontado com dados do Latin NCAP. Só em 2014 os automóveis nacionais terão airbag duplo e ABS de série, itens tornados obrigatórios no exterior muito tempo atrás.
Além da lei branda, a União não possui um instituto para realizar tais testes, embora diga que estará analisando dados de entidades independentes. Aliás, o Latin NCAP é criticado pelas montadoras instaladas aqui, que alegam que seus carros atendem à lei e são equivalentes aos internacionais. Elas dizem que o Euro NCAP é mais exigente.
De fato, mas os testes de impacto frontais foram feitos no mesmo laboratório, com os mesmos técnicos e nos mesmos parâmetros, segundo o renomado instituto. Resultado? Modelos feitos aqui ganham de uma a três estrelas, enquanto o similar europeu vai de quatro a cinco estrelas. Mesmo modelos topo de linha não chegam a cinco estrelas aqui. Elas também alegam que seus carros são mais resistentes que os estrangeiros, a fim de suportar as duras condições das estradas brasileiras, que por sinal são péssimas, contribuindo ainda mais para elevar o número de acidentes.
lanpenn- Pseudotropheus demasoni
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Re: A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Faltam soldas!
É apontado também que mesmo com airbag, um carro com célula de sobrevivência mais fraca – por causa de soldas de baixa qualidade ou em número inferior – se torna uma séria ameaça à vida dos ocupantes, visto que parte da estrutura irá adentrar o habitáculo projetando peças e outros componentes sobre o condutor e demais passageiros. Por exemplo, um engenheiro automotivo com 40 anos de experiência compara um carro alemão feito no Brasil e seu equivalente europeu. Ele relata que muitos pontos de solda e reforços estruturais do projeto original inexistem na versão feita aqui.
Mesmo com acionamento das bolsas infláveis, sua atuação será prejudicada, visto que ao invés de proteger, elas poderão causar ainda mais lesões devido ao deslocamento irregular de sua posição durante o impacto. Carros sem airbag são potencialmente mortais, pois o volante se torna a principal arma contra o condutor, provocando lesões graves na cabeça, tórax e abdômen. Os cintos de segurança também estão envolvidos, especialmente os traseiros. Em São Paulo, 40% dos casos de lesões na coluna vertebral, apresentadas nos hospitais em decorrência de acidentes de trânsito, não deveriam existir.
Mas o pior de tudo isso, claramente apontado na matéria, é o custo irreparável em vidas humanas. Brasil e EUA caminham em direções opostas. Apesar de ter uma frota cinco vezes menor, o país latino-americano registrou crescimento de 72% nas mortes em acidentes de trânsito na última década, segundo dados de 2010. Nos EUA, houve uma redução de 40% no mesmo período. Em 2010, 9.059 vidas foram perdidas em acidentes de automóvel no Brasil, enquanto que 12.435 foram registradas nos EUA. Resultado? Em relação à frota, nosso país tem taxa de mortalidade quatro vezes maior.
Infelizmente para nossos vizinhos e outros emergentes, a situação sombria não ocorre apenas no Brasil. Os mercados emergentes deverão fazer a frota mundial chegar a 1,5 bilhão de carros em 2020. Vender nesses países é a salvação financeira de todos os fabricantes, que se beneficiando de leis mais brandas em termos de segurança, produzem carros com qualidade estrutural inferior e com maior rentabilidade, em detrimento da segurança dos clientes.
É apontado também que mesmo com airbag, um carro com célula de sobrevivência mais fraca – por causa de soldas de baixa qualidade ou em número inferior – se torna uma séria ameaça à vida dos ocupantes, visto que parte da estrutura irá adentrar o habitáculo projetando peças e outros componentes sobre o condutor e demais passageiros. Por exemplo, um engenheiro automotivo com 40 anos de experiência compara um carro alemão feito no Brasil e seu equivalente europeu. Ele relata que muitos pontos de solda e reforços estruturais do projeto original inexistem na versão feita aqui.
Mesmo com acionamento das bolsas infláveis, sua atuação será prejudicada, visto que ao invés de proteger, elas poderão causar ainda mais lesões devido ao deslocamento irregular de sua posição durante o impacto. Carros sem airbag são potencialmente mortais, pois o volante se torna a principal arma contra o condutor, provocando lesões graves na cabeça, tórax e abdômen. Os cintos de segurança também estão envolvidos, especialmente os traseiros. Em São Paulo, 40% dos casos de lesões na coluna vertebral, apresentadas nos hospitais em decorrência de acidentes de trânsito, não deveriam existir.
Mas o pior de tudo isso, claramente apontado na matéria, é o custo irreparável em vidas humanas. Brasil e EUA caminham em direções opostas. Apesar de ter uma frota cinco vezes menor, o país latino-americano registrou crescimento de 72% nas mortes em acidentes de trânsito na última década, segundo dados de 2010. Nos EUA, houve uma redução de 40% no mesmo período. Em 2010, 9.059 vidas foram perdidas em acidentes de automóvel no Brasil, enquanto que 12.435 foram registradas nos EUA. Resultado? Em relação à frota, nosso país tem taxa de mortalidade quatro vezes maior.
Infelizmente para nossos vizinhos e outros emergentes, a situação sombria não ocorre apenas no Brasil. Os mercados emergentes deverão fazer a frota mundial chegar a 1,5 bilhão de carros em 2020. Vender nesses países é a salvação financeira de todos os fabricantes, que se beneficiando de leis mais brandas em termos de segurança, produzem carros com qualidade estrutural inferior e com maior rentabilidade, em detrimento da segurança dos clientes.
lanpenn- Pseudotropheus demasoni
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Re: A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Unsafe at Any Speed
Ralph Nader, um famoso político e ativista americano, propõe um clamor público, ações de responsabilidade sobre segurança do produto e boicotes seletivos por parte de consumidores ou da legislação brasileira, a fim de equalizar as normas de segurança com a engenharia, conforme ocorre no exterior. Ele afirma que tais respostas funcionaram no passado, forçando a indústria automotiva a reaver sua posição diante da segurança no trânsito.
Ele publicou o livro “Unsafe at Any Speed” (Inseguro a Qualquer Velocidade), lançado em 1965, que abaulou a credibilidade da indústria automotiva americana, pois questionava os fabricantes sobre o elevado número de mortes no trânsito dos EUA. A publicação alertava para o fato das montadoras não instalarem equipamentos de segurança a fim de reduzir custos.
O livro levou a uma discussão nacional sobre a segurança automotiva e forçou o governo a implementar normas de segurança mais rígidas, mudando dramaticamente a filosofia da indústria automobilística dos EUA. Só em 1965, 47.089 americanos morreram nas estradas do país, um número quase duas vezes maior que a quantidade de soldados que tombaram na Guerra do Vietnã. Como ele mesmo diz: “… agora os brasileiros conhecem a verdade com mais detalhes.”.
Ralph Nader, um famoso político e ativista americano, propõe um clamor público, ações de responsabilidade sobre segurança do produto e boicotes seletivos por parte de consumidores ou da legislação brasileira, a fim de equalizar as normas de segurança com a engenharia, conforme ocorre no exterior. Ele afirma que tais respostas funcionaram no passado, forçando a indústria automotiva a reaver sua posição diante da segurança no trânsito.
Ele publicou o livro “Unsafe at Any Speed” (Inseguro a Qualquer Velocidade), lançado em 1965, que abaulou a credibilidade da indústria automotiva americana, pois questionava os fabricantes sobre o elevado número de mortes no trânsito dos EUA. A publicação alertava para o fato das montadoras não instalarem equipamentos de segurança a fim de reduzir custos.
O livro levou a uma discussão nacional sobre a segurança automotiva e forçou o governo a implementar normas de segurança mais rígidas, mudando dramaticamente a filosofia da indústria automobilística dos EUA. Só em 1965, 47.089 americanos morreram nas estradas do país, um número quase duas vezes maior que a quantidade de soldados que tombaram na Guerra do Vietnã. Como ele mesmo diz: “… agora os brasileiros conhecem a verdade com mais detalhes.”.
lanpenn- Pseudotropheus demasoni
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Re: A segurança dos carros nacionais vista do exterior
Fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/a-seguranca-dos-carros-brasileiros-observada-do-exterior/
Notícias Automotivas, notícia escrita por Ricardo de Oliveira no dia 13/05/2013
E vocês, o que acham dessa situação?
Notícias Automotivas, notícia escrita por Ricardo de Oliveira no dia 13/05/2013
E vocês, o que acham dessa situação?
lanpenn- Pseudotropheus demasoni
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