Meu Malawi 300L (Haps + mbunas)

Estou lendo o tópico com calma, Nélio. Obrigado por postar. Mais uma vez muito esclarecedor como sempre.

Coloco aqui um vídeo (bem mambembe, desculpem) do aqua. Alguns estavam escondidos, então em breve faço um melhorzinho. Em HD fica melhor...

Belo aquário Doug, aprecio muito um layout clean, parabéns.



Abç.

Por nada Doug...

...Belo vídeo!

Gosto do seu layout...

A partir do momento em que inserir as fêmeas para os Mbunas, e estas se apresentarem maturadas...

...Perceberá que a atividade como um todo mudará bastante...

...De forma que eles deixarão de ficar acuados, para nadar por todo o aquário, exibindo suas belas cores.

Parabéns!

Abraços

Bacana mesmo... o vídeo e visual do layout.

Gostei do aquário, e os peixes estão bonitos.. Nélio já disse o que eu pensava.. Não sei se retirar o auratus e socolofi, mas ficar em vigia para não ter surpresas desagradáveis.



boa sorte....

Estava meio sumido... muito trabalho! Mas não descuidei do aqua. Agora com 1L de siporax e meio litro de matrix no canister. Tudo 100%. Introduzi mais 2 cabros e 2 yellow na fauna. Ainda pequenos, mas todos se virando bem. Não tem ninguém machucado ou estressado. Na verdade, a atualização se deve ao desenvolvimento da jovem trawasae...

Love is in the wather.....

Grande Doug, bem vindo de volta!  

Esses machos trewa e auratus estão meio inchados, hein? Não andam a comer a comida dos Haplochromideos? Cuidado com o "Bloat"!

Sobre essa "boca", conhece a minha opinião. Nós aquaristas temos o dever e a responsabilidade de manter a diversidade da mãe natureza, e por esta razão precisamos nos abster dessas misturas, uma vez que cada espécie de ciclídeo é uma verdadeira joia preciosa dela, e, como possui pilhas de rochas com fendas favoráveis ao levantar desses alevinos, alguns deles podem aparecer grandinhos posteriormente.

Peço-lhe que caso isso aconteça, não os passe adiante, pois como é sabido o nosso mercado já não dispõe de condições favoráveis...   

Abraços

Eles sempre tiveram esse porte, e 99% da alimentação do aquário é com base vegetariana. 1x por semana coloco quase na boca dos haplo uns 4 granulos de ração mais proteica. Acompanho bem isso para não sofrer com o bloat. O problema maior é que eles são esfomeados mesmo... tento pulverizar a comida para que os pequenos também comam. Então creio que não há este risco.

Sobre as crias... certamente não passarei pra frente.  No máximo doarei um exemplar ou outro paraa aquaristas conscientes e que não tenham outros exemplares em seu aqua para não propiciar novas crias.

Mbunas são peixes de tamanho moderado, e geralmente compreendem um porte máximo entre 10 e 13 cm, com raras exceções em que machos atingem 15 cm, e justamente pelo fato de serem "glutões", que aceitam basicamente qualquer coisa e se alimentam de acordo com a quantidade ofertada, se faz preciso muito cuidado no que diz respeito à alimentação, não só em relação à qualidade como a quantidade, uma vez que em cativeiro observamos espécimes inchados e/ou que ultrapassam 20 cm em decorrência de uma dieta inadequada.

Ciclídeos herbívoros estão adaptados a uma alimentação contínua, no entanto lentamente digerida e de nenhuma maneira tudo que comem tem um valor nutricional. Assim se alimentarmos herbívoros exageradamente em um espaço tão limitado quanto um aquário, mesmo que seja com alimentos com base vegetal, combinados aqueles à base de animais de sangue frio, mais cedo ou mais tarde isso perturbará o seu sistema digestivo. Podendo facilmente leva-los à doenças como o "Bloat", geralmente causando a morte dos espécimes senão tratados corretamente.

Sobre as crias, o mais correto seria retirar a fêmea albina conforme fora sugerido anteriormente, pois mesmo que passe seus alevinos aos amigos é difícil precisar com segurança que eles não os doarão a outros amigos, distribuindo assim espécimes que poderão gerar mais espécimes afetados por tal distúrbio.

Abraços

Muito bonito o pedragismo e as algas  Os peixes estão parrudos mesmo rsrsrsrs Esse Livingstoni é uma loucura de grande  penso que dará cabo de grande parte dos alevinos, mas realmente creio ter tocas aí para salvar alguns. Já pensou em manter  ratios corretas dos seus espécimes? Apesar de não fazer mal aos Haps alimentação herbívora, a proteína lhes faz muita falta, por isso a dificuldade nessas combinações.

[]s

Eita os peixes estão bonitos!
 Quanto a Hap,s a meu ver e experiencia o maior problema que para os manter com com conforto o aquário tem que sem de no minimo 200 cm de frente e se for para manter comunitário apenas, sem fim de criação só pode ter machos que o amigo Nélio citou em uns postes atras mais como os os machos tem época de cio (dura em media 7 dias) que ele pode tornar o aquário um verdadeiro campo de guerra em um aquário comunitário eu ate indico a mistura de alguns Mbunas com HAP,s para melhor convívio, pois se formos levar ao pé da letra montaríamos apenas aquários monos especies! 
Com tudo acredito que seu aquário seja mais indicado apenas para Mbunas pois o HAP,s precisam de verdadeiros aquários GG!
Abraço.

Já pensei várias vezes em tirar os haps do aqua. O problema é que este livingstonii está comigo há 3 anos, e não tem jeito de eu me desfazer dele. O Eletric Blue Iceberg foi o último que coloquei, pois até então não sabia destas diferenças todas entre as espécies. Pasmem, ele cresceu até este ponto e viveu nestes 3 anos que tenho em um aqua que tinha de 1m de frente (200L). Era o que eu podia ter em casa, e na época que comprei ele nem sabia que ele chegaria a este tamanho.

Quando ele um dia vier a falecer, terá todas as honras que lhe pertencem, mas não colocarei outro haplocromídeo lá, apenas mbunas. Inseri mais 2 cabros e 2 yellow na fauna seguindo a recomendação do Nélio (cujas opiniões e conhecimento respeito muito), e queria mais elegans, mas ainda não encontrei exemplares em tamanho compatível ainda.

Sobre os albinos... Por que encontramos tantos exemplares albinos no comércio. Toda loja que vou ou visito online possuem em estoque socolofis e auratus albinos a rodo... Tudo bem que é um exemplar pouco encontrado na natureza, mas a idéia de um aquário com peixes ornamentais não é justamente a beleza propiciada por eles, acompanhadas de um tratamento digno? Em questão estética, acho muito mais interessante o socolofi e trawasae albinos do que os de coloração normal que vejo por aí. É um "crime" tão grande mantê-los em nossos aquários? A mistura de exemplares albinos com não albinos não interfere em nada na pureza da espécie, uma vez que esta variação genotípica é apenas de coloração. E outra... Cada indivíduo da prole será "albino" ou "não albino". Não terá meio termo. Então o que isto pode acarretar no futuro de tão danoso, senão uma seleção natural?

Coloco o tema em discussão não com o objetivo de descobrir ou defender o que é certo ou errado no aquarismo, mas até que ponto é saudável / possível estabelecer os limites?

á pensei várias vezes em tirar os haps do aqua. O problema é que este livingstonii está comigo há 3 anos, e não tem jeito de eu me desfazer dele. O Eletric Blue Iceberg foi o último que coloquei, pois até então não sabia destas diferenças todas entre as espécies. Pasmem, ele cresceu até este ponto e viveu nestes 3 anos que tenho em um aqua que tinha de 1m de frente (200L). Era o que eu podia ter em casa, e na época que comprei ele nem sabia que ele chegaria a este tamanho.

Então amigo imagine que tive um que agora esta com um amigo que aqui com migo esteve por 15 anos e tinha uns 28 cm +- e esta em um tangue de criação, não falei por mau amigo apenas uma realidade pois manter a qualidade da água em um aquário de 300 litros com peixe deste porte é difícil ainda bem que pelo que vi o seu é comportado em geral eles ate se fingem de morto para predar outros peixe menores!
Já para manter harém apenas em aquário mono e sem decoração só areia tendo em vista que o macho pode se tornar um veadeiro monstro para poder acasalar! 
Não para você mexer em sua fauna mais pense que seu aquário já esta no limite com esta sua fauna!
Abraço.

Claro que não fala por mal, entendo perfeitamente a crítica, e reconheço meus erros. Quanto à qualidade da água, os parâmetros estão sendo mantidos. Amônia e Nitrito zerados, além de pH, gH e kH nos níveis indicados para o Malawi. Creio que ele é "calmo" deste jeito pois sempre foi criado com mbunas, e nunca teve predileção por alimento vivo. Os yellows que introduzi cabem ambos ao mesmo tempo na boca dele, mas eles nunca foram atacados (e já saíram das frestas, mas são espertos para não se distanciarem muito e voltam ao menor sinal dele se aproximar).

Só não consigo ter este "desapego" de entregar ele a outro aquarista... infelizmente. Senão eu já teria colocado ele à disposição.

Amigo Doug,

Os albinos estão à venda porque há demanda, se não houvesse não estariam. Nós aquaristas temos o dever e a responsabilidade de manter a diversidade da natureza, e esses espécimes são um atentado à mãe natureza. Eles não são pouco encontrados, simplesmente não há relatos de Mbunas albinos no lago, pois são fruto da mão do homem e fazem parte de um processo artificial.

Não é uma questão estética, mas uma questão de conservação das espécies conforme seus primos selvagens, pois diversas espécies foram e serão descaracterizadas ao longo dos anos nessa "brincadeira" em busca dessas aberrações. A trewavasae por exemplo é uma espécie que possui populações como:

Chesese



Chidunga Rocks



Chiloelo



Chilumba




Chinyamwezi Island



Chiofu



Gome



Higga Reef



Hora Mhango



Katale Island



Lion's Cove



Lumbaulo



Maison Reef



Maleri Island



Manda



Mara Rocks



Masinje



Metangula



Minos Reef



Nakantenga Island



Nkhata Bay



Nkolongwe



Nkhungu Point



Taiwan Reef



Thumbi West Island



Thundu



Zimbawe Rock



Dentre outras, e o nosso papel enquanto aquaristas conscientes, está antes de tudo na preservação dessas populações. Assim como das demais espécies em suas populações e subespécies. Nós deveríamos estar empenhados na manutenção da integridade das espécies conquistadas com milhões de anos de tentativas e interações, e não com o intento de conseguir novas cores e formas que chamo de aberrações.

Cada espécie se utilizou de suas peculiares para evoluir e nunca foi pedida a opinião do homem para se saber quais seriam as cores mais bonitas que deveriam ficar habitando os lagos nos últimos milhões de anos. A criação da natureza não inclui valor comercial ou expectativa de resultados como indivíduos albinos, leucísticos ou o que sejam.

Enfim se isso não é um crime, pode ser que não o seja por não estar tipificado em lei vigente, mas caso pesquise sobre o verdadeiro aquarismo, tenho a certeza de que se tornará um crime hediondo em seu âmbito moral, assim como se tornou para a minha pessoa.

Deveríamos estar buscando por essas belezas...

...Não aceitando e disseminando indivíduos de baixa qualidade e pessimamente identificados.  

Grande abraço

Este é o motivo pelo qual respeito sua opinião e seu conhecimento. Queria ter espécies melhor identificados disponíveis para compra... Mas nem em SP consigo achar lojas sérias a este ponto. Alguém recomenda alguma, física ou virtual?

Obrigado.  

Infelizmente ainda estamos aquém desse ponto. Ainda lutamos pela mera identificação das espécies desse grupo, mas tenho a certeza de que um dia chegaremos ao nosso objetivo, assim como aquaristas de outros países chegaram.

Muitos de nossos primos portugueses simplesmente se negam a comprar de lojas em que espécies são comercializadas sem a devida identificação, e essas acabam adquirindo má reputação; creio que um dia chegaremos a esse patamar.

Em Portugal a batalha não para, pois há muita coisa errada ainda, porém muito da melhora conseguida se deu através dos grandes aquaristas que militam por lá.  

Sobre as nossas lojas, tenho adquirido peixes da RS Discus e Ecoanimal, e constatado que ainda há muita espécie mal identificada em suas listas, mas tenho a esperança de que disseminando nossas informações a médio prazo mudaremos essa realidade.

Pelo que tenho percebido, a Paraíso dos Aquários tem se mostrado uma empresa muito séria. Ainda não comprei deles, mas ouço muito bem sobre a loja.

Abraços