Ajuda - Aquário 148L, lago Tanganyika

Vou fazer assim:

Hoje mesmo ou fazer uma TPA de 30%. Essa TPA pode prejudicar os novatos?


E vou pegar uma maquina descente e fazer um vídeo e fotos.

faça sim, mas não receisa ser esse volume... uns 15-20% é suficiente, daí continue monitorando.

Aguardarei as fotos e o vídeo amigo.

Abraço.

Bom galera um vídeo descente. Em HD

Lindo vídeo Ericson... bons momentos que você conseguiu filmar. Já da até pra te afirmar com toda certeza sobre seus espécimes:

Brichardi - as duas fêmeas estão submissas ao Alfa do aquário e conforme passar o tempo, ele pode reproduzir com as duas. Assim como os Multifasciatus, os Princess of Burundi são peixes que vivem facilmente em colônias e quando há mais de uma fêmea e o macho aceita as duas, a colônia rapidamente se forma... se estiver apenas com o casal junto, retire a outra fêmea do aquário. Se preferir, pode por a outra fêmea com ele na divisão que você fez.

Julidochromis - Parece que se deu bem... a julie que aparece mais ao fundo do aquário é o suposto macho e que fica mais abaixo, perto do l. ocellatus é uma fêmea e estão dentro de um período de aceitação. Mas logo formam casal pois à partir do 2:18 min de tempo da pra perceber as pimeiras tremedeiras.

L. Ocellatus - esse aí você vai ter problemas. Tenho absoluta certeza que seus exemplares são duas fêmeas, pois as aletas dorsais e anais são esbranquiçadas e por isso se mostram muito assustados e quietos. Terá que arranjar um macho para tentar formar um casal no seu aquário... as disputas e intrigas entre elas não vão acabar. Pode diminuir, mas não vão parar.

Uma coisa que me chamou atenção foi a quantidade de alimentação pairando pelo aquário... coloque menos quantidade pois são peixes que não precisam de muito pra saciar sua fome, tanto pelo tamanho que estão e pelo tamanho que ficam.

Bom, no demais... o aquário está fantástico e as conchas são lindas.

Parabéns.

Obrigado pelos elogios

Se cheguei nesse patamar foi graças a você, administradores desse fórum e membros.

O Brichardi já aceitou a outra fêmea, os três já convivem bem.

Não entendo muito de conchícolas, mas o que vive nas conchas é bem maior que o outro e aparentemente tem atitudes de um macho.

Mas se realmente for uma fêmea complica, na minha cidade não tem esse peixe. Mandar um é canseira.

Obrigado pelos elogios

Se cheguei nesse patamar foi graças a você, administradores desse fórum e membros.

O Brichardi já aceitou a outra fêmea, os três já convivem bem.

Não entendo muito de conchícolas, mas o que vive nas conchas é bem maior que o outro e aparentemente tem atitudes de um macho.

Mas se realmente for uma fêmea complica, na minha cidade não tem esse peixe. Mandar um é canseira.


Fotos dos 2






Você acha quem tem alguma diferença?

Essa montagem é um mérito seu... nós só tentamos te ajudar. Lembro que quando entrou na comunidade CBR, não sabia por onde começar e agora aí está um belíssimo aquário digno de um aquarista consciente que você é.

Ericson escreveu:Você acha quem tem alguma diferença?

Acho que as diferenças entre eles é apenas no tamanho e no quesito dominante e submisso, e por isso o maior que pelo porte/tamanho domina o outro, parece ser um macho, mas não é. Tenho absoluta certeza que os seus são duas fêmeas.

Vou fazer uma pequena atualização.

Estou fazendo trocas parciais de água e nada de abaixar o nitrito.


Brichardi - O três só vivem no meio das rochas não sai de lá por nada, nem pra comer.

L. Ocellatus - Os dois estão se dando bem, as vezes uma briguinha aqui outra ali.

Julidochromis - Esses ai não param queto. Andam por todo aquário e não tem medo de nada. Dormem dentro das conchas, ficam nas zona dos Brichardis. Uma coisa que me chama a atenção que todos do aquário botam eles pra correr. Até o Ocellatus estão dominando as conchas e as rochas dos Julis.

Continue as TPA's e logo vencerá a batalha dos nitritos

Ericson escreveu:Brichardi - O três só vivem no meio das rochas não sai de lá por nada, nem pra comer.

se não saem nem pra comer, fique atento!

Realmente as Julies são incríveis... mesmo sendo as submissas do aquário, por tanta personalidade que têm, costumam passar pelo território de todo mundo só pra curiar mesmo e mostrar que estão lá... são como vizinhos, que as vezes passam e nos dá: Bom Dia!!!

Espero que esteja curtindo esses pequenos peixes de personalidade!

Abraço

Emerson Souza Santos escreveu:



se não saem nem pra comer, fique atento!

O que você acha que pode ser?

Tem duas opções (não quero te assustar):

- Reprodução;
- Doenças para possíveis baixas.

Aconteceu comigo e com o Wagner daqui do fórum... tive um casal de Julies que eram muito unidos e de início formaram casal e já estavam para reproduzir. Aconteceu que, a fêmea desovou e pegou parasita no ovopositor e depois de uns três dias da desova, ela amanheceu morta.

E com o Wagner a mesma coisa e o mesmo comportamento... os Calvus que eu tinha comeu os ovos e o macho ficou viúvo. Daí, tive que comprar outro macho e outra fêmea e por fim... a mesma coisa aconteceu: desova e depois morte da fêmea.

É claro que com Brichardis isso é mais difícil... o que pode estar acontecendo é que, as fêmeas estão desovando e eles estão se alimentando dos ovos, por serem imaturos para reproduzir e levar a prole adiante, mas analise com muito detalhe.

Então se mantenha atento... veja mesmo se não estão comendo e se não estiverem saindo literalmente das rochas, deve se atentar as anormalidades de doenças, ou a outra hipótese mencionada acima.

Abraço.

Emerson,

como tinha falado anteriormente sei que a fêmea desovou uma vez, como tem muitas rochas e muitos esconderijos e difícil de falar se ocorreu outra vez. Mas essa atitude era estranha até ontem. Ontem o Macho ficou de cima em baixo (superfície e substrato) procurando alguma coisa, bem ativo. As fêmeas também ativas. Ontem ninguém ficou em casa rs rs rs


Se realmente tiveram cria, quanto tempo demora para os alevins saírem da toca?

Os ovos eclodem em até 72hs (varia de acordo com a temperatura) e os alevinos ficam dentro das tocas, esconderijos feitos pelas escavações dos pais por um período de 10 dias em média, e depois começam a sair da região rochosa para formar uma nuvem de alevinos.

Essa noite aconteceu algo estranho...

os lamprologus ocellatus estavam dormindo juntos em uma pequena cova no substrato. Por ser fêmeas isso pode acontecer?

Outra coisa... o maior lamprologus ocellatus fica com uma variação nas cores, do marrom pro dourado, o engraçado que é só ele.


Tenho uma grande dúvida... vou ter que me mudar do apartamento, como proceder com essa mudança com relação ao aquário? Melhor forma para que não aja perdas.

Quanto a mudança do aquário, leve o máximo de água do aquário que conseguir e tranporte as mídias biológicas como se fossem peixes, sempre submersas e com boa oxigenação.

Quando montado novamente opte por usar um acelerador biológico para suprir alguma perda de bactéria.

No ínício da "nova montagem" é muito importante o monitoramento dos parâmetros nos primeiros dias.

Boa sorte.

Dúvidas...

Posso transportar o aquário com o substrato? Tenho 14kg de substrato.

Posso colocar todos os peixes em um balde?

Ericson escreveu:Posso transportar o aquário com o substrato? Tenho 14kg de substrato.

O grande problema é o fundo romper ao levantar o aquário, qual a espessura do vidro?

Ericson escreveu:Posso colocar todos os peixes em um balde?

Se for limpo sim.

O vidro tem 8mm

Ericson escreveu:Essa noite aconteceu algo estranho...
os lamprologus ocellatus estavam dormindo juntos em uma pequena cova no substrato. Por ser fêmeas isso pode acontecer?

Sim... fêmeas costumam se ver sempre fora do sítio de conchas. Ou seja, quando são machos, os mesmos lutam ferozmente em defesa das conchas, já as fêmeas, quando reconhecem que há outros dominantes no aquário, elas fazem tocas na areia afim de se proteger, pois não consideram os sítios de conchas seguro, se não tiver um macho que já as tenha aceitado e recebido as mesmas de maneira afetiva.

Outra coisa... o maior lamprologus ocellatus fica com uma variação nas cores, do marrom pro dourado, o engraçado que é só ele.

é sinônimo de dominância e submissão... um símbolo de estresse e pacificidade para com os demais peixes.

Abraço.

O vidro irá aguentar sim... mas lembre-se de que boa parte das bactérias do aquário se alojam no substrato, ou seja, se transportar o substrato sem água, irá perder a biologia que exste nele. O mais certo seria transportá-lo num balde com água, assim como as mídias devem ser transportadas.
Os peixes podem sim ser transportados num balde, mas certifique-se que não estarão se matando lá dentro. Caso observe muitas brigas, separe os mais agressivos.

É provável que você tenha um casal de Ocellatus aí hein!

Wagner Rodrigues escreveu:É provável que você tenha um casal de Ocellatus aí hein!

Por que acha isso?
Apostaria em duas fêmeas.

perdi a noção de sexagem da espécie então.

Com todo respeito a experiencia do amigo Emerson, também partilho da mesma opinião do Wag, pois pelo que li a respeito em artigos científicos sobre a espécie, não é comum que isso ocorra. Uma vez que nesta espécie as fêmeas interagem de forma competitiva quando decidem por se estabelecer em um determinado território, e continuam a se comportar de forma ainda mais agressiva quando na composição de um harém...

...Circunstancia que duas fêmeas que tentam simultaneamente estabelecer um território, iniciam uma competição intensa por ele, e, cientificamente fora constatado que desta celeuma, as maiores tendem a conquistar e a defender acintosamente o espaço em conflito, e não partilha-lo. Contudo na composição de haréns, não ficou claro se o sucesso da fêmea maior é uma consequência da escolha do macho ou da própria resiliência do espécime maior na competição feminina...

...Enfim fêmea e fêmea Ocellatus ocupando um mesmo espaço costuma ensejar conflito, tanto que são vários os estudo sobre os conflito intra-espécie relativo às fêmeas da espécie, e, em decorrência disso surge a estratégia de socialização em aquários que indica maior probabilidade de sucesso na manutenção de um par (1M+1F), que na de um trio (1M+2F) ou harém (1M+3F).

Abraços

Emerson não quero de forma alguma duvidar de você. Longe de mim!



Mas de perto e gritante a diferença de tamanho e robustez.

E as vezes eles dormem juntos nas conchas, não na mesma concha.


Não entendo NADA mas algo me diz que é um macho.

Bom galera!

Tenho fortes indícios, os Ocellatus formaram casal! Eles só dormem juntos em buracos feitos no substrato. Praticamente todos os dias. Durante o dia eles nem ficam tão juntos assim mas a noite rs rs rs.


Bom hoje vou fazer a mudança do meu aquário, vou seguir todas as orientações dadas por vocês. Espero que não perder ninguém.

Ficaremos no aguardo e torcendo para dar tudo certo amigo.

Abraço e boa sorte.